sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dzi Croquettes | Documentario



[Scroll down for English]

No auditorio Lina Bo Bardi do Museu de Arte Moderna se apresentara o documentario Dzi Croquettes [2009] dos direitores Tatiana Issa e Raphael Alvarez
. Confera o horario em breve.

"O grupo de teatro Dzi Croquettes, formado no Rio de Janeiro em 1972, trouxe a um só tempo o entusiasmo de um grupo de artistas amadores e a experiência profissional de Lennie Dale, um dançarino americano da Broadway radicado no Brasil. Diferente dos espetáculos de travestis da praça Tiradentes, que evocavam a beleza, a graça e o estilo clássicos femininos em seus retratos de mulheres, os catorze membros do Dzi Croquettes se vestiam numa mistura de roupas masculinas e femininas. Barítonos enfeitados com muito brilho e maquiagem projetavam sua virilidade, a despeito — ou provavelmente por causa — de sua indumentária feminina.

O Dzi Croquettes enfatizava a liberdade sexual. Suas representações andróginas e a frase usada nos shows — “todo mundo deveria ser capaz de fazer sexo com quem bem entendesse” — suscitava a questão de sua identidade sexual. Embora fossem efeminados, eles também projetavam masculinidade, estando assim de acordo com padrões tradicionais, e não eram considerados exatamente “bichas”, tampouco “travestis”, dado que os atores não faziam qualquer tentativa de copiar o ideal de beleza feminina."

James Green

The documentary Dzi Croquettes [2009] by
Tatiana Issa e Raphael Alvarez, will be screened at the Lina Bo Bardi auditorium of the Museum of Modern Art-São Paulo. Dates to be posted soon

"The Dzi Croquettes theatre group, formed in Rio de Janeiro in 1972, brought together the enthusiasm of a group of amateur artists and the professional expertise of Lennie Dale, an American Broadway dancer residing in Brazil. Unlike the drag performers of Praça Tiradentes, who sought classical feminine beauty, grace, and style in their portrayal of women, the fourteen cast members of Dzi Croquette dressed in a mixture of masculine and feminine attire. Baritone-voiced men decorated with glitter and make-up projected male virility yet wore feminine accouterments.

The Dzi Croquettes emphasized sexual freedom. Their androgynous representations and a phrase used in their shows—“everyone should be able to have sex with whomever they want”--provoked the question of their sexual identity. While they were effeminate, they also projected masculinity, so according to traditional standards they were not exactly bichas. Nor were they travestis, since the actors made no attempt to replicate the standard presentation of feminine beauty"

James Green